Força-tarefa visa restabelecer normalidade pós-tempestade

Com a participação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, ação prioriza áreas mais danificadas

13/01/2021 | 01:01:55


* Colaboração de Alessandra Senna

O temporal da noite de segunda-feira (11) deixou marcas em todas as áreas da cidade. O Município instituiu uma força-tarefa para fazer frente à destruição, juntamente com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros de Pelotas e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Na madrugada e durante toda a terça-feira (12), as equipes não fizeram pausa. O trabalho para a volta à normalidade prossegue nesta quarta-feira (13), e enquanto forem recebidos chamados e identificados problemas.

O chefe do Centro de Pesquisas Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPMet/UFPel), Leonardo Calvetti, classifica o fenômeno como sistema convectivo – quando ocorrem fortes rajadas de vento provocadas pelo calor e a chegada de uma frente fria. Na segunda-feira, dia de temperatura extrema, houve a suba rápida do ar quente formando nuvens em curto espaço de tempo e ocasionando o temporal.

"Foram cerca de 30 minutos de rajadas muito fortes, com velocidade entre 90 e 120 km/h", afirma o meteorologista.

Trabalho conjunto e ininterrupto em todas as áreas de Pelotas Foto: Rodrigo Chagas

Abastecimento

O Sanep registrou 31 milímetros de chuva, na área da barragem, na segunda-feira. A autarquia atende a situações provocadas pelo temporal. Na zona norte, como a Estação de Tratamento de Água (ETA) Sinnott ficou parte da terça-feira sem energia elétrica, não foi possível tratar a água bruta, atrasando a distribuição para locais como Pestano, Getúlio Vargas e Sanga Funda.

No Recanto de Portugal, até as 9h30min desta quarta-feira, a área do reservatório permanecia sem energia. Por isso, não havia fornecimento de água. Na Vila Princesa, adutora rompida na BR-116 na esquina com a rua Quatro inviabilizou o abastecimento. Equipes trabalham no local nesta manhã.

Desobstrução das vias

Com equipes, 13 caminhões e 12 retroescavadeiras, a Prefeitura, até a manhã desta quarta-feira, já havia recolhido 60 cargas de galhos e troncos de árvores que caíram na cidade.

Os locais mais atingidos foram as macrorregiões do Laranjal, principalmente no Balneário dos Prazeres, onde caíram árvores em praticamente todas as ruas, e no Santo Antônio, na avenida José Maria da Fontoura, nas proximidades da rua São Borja.

Houve estragos também no Fragata, na avenida Duque de Caxias; Simões Lopes; Gotuzzo; Areal, na avenida Domingos de Almeida e no Umuharama; no Porto, incluindo avenida Bento Gonçalves e praças centrais; e nas Três Vendas, na Santa Terezinha, Sítio Floresta e Pestano.

Prefeitura priorizou serviços em relação a árvores que caíram, atingindo casas, e às que obstruíram vias públicas Foto: Rodrigo Chagas

Árvores caídas

Pós-temporal, a Prefeitura priorizou serviços em relação a árvores que caíram, atingindo casas, e às que obstruíram vias públicas. O número de ocorrências ainda está sendo contabilizado.

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil auxiliam na tarefa. Equipes estão trabalhando ininterruptamente.

A solicitação de recolhimento pode ser feita à Secretaria de Serviços Urbanos (Ssui), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pelos telefones 3229-1401 e 3283-1129. Fora desse período, a equipe de plantão recebe pedidos por meio do 98445-3647.

Defesa Civil

A Defesa Civil atua no atendimento a chamados de famílias e residências atingidas pelo temporal, por queda de poste, galhos ou árvores. Foi disponibilizada lona cobrir casas destelhadas. Não houve vítimas

Além disso, também participa de ações de desobstrução de vias e nas situações de danos materiais em imóveis. No Fragata, os três membros da família de um chalé que foi interditado, devido ao risco de desabamento, foram para casa de parentes.

Veja as fotos em alta resolução no Flickr da Prefeitura.

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